Meu primeiro post neste blog foi sobre a Costela Marruada. Ontem voltei lá e não resisto. Retorno ao assunto.
Washington
Eduardo Piau Tápparo, conhecido como Piau, faz uma costela marruada como ninguém. O termo
marruada vem de marrudo e significa forte. Era assim denominada a comida dos
tropeiros.
Lá no bar e restaurante Costela Marruada, é possível, além de comer uma comida marruada ou tropeira, resgatar um pouco da tradição caipira.
Lá no bar e restaurante Costela Marruada, é possível, além de comer uma comida marruada ou tropeira, resgatar um pouco da tradição caipira.
Piau é o chef de cozinha por intuição, mas é
também um artista e colecionador. Coleciona peças caipiras e coisas antigas e
as expõe em seu restaurante. Além disto, ele mesmo faz esculturas que estão
espalhadas por todo o ambiente.
O
recepcionista que mantém o fogo acesso no fogão que fica ali só mantendo o café
quentinho é o “Professor”. Em um papo breve descubro que o Professor foi mesmo
professor de história e estudou no Seminário Agostiniano, que existia ali mesmo
nas redondezas, onde é hoje o lar dos Idosos de Schmidt.
É poeta, há 41 anos escreve poesias que nunca foram publicadas. Faz citações em latim e quase não enxerga. Muita leitura com certeza. Serve uma pinguinha marruada e conversa com os habitués.
É poeta, há 41 anos escreve poesias que nunca foram publicadas. Faz citações em latim e quase não enxerga. Muita leitura com certeza. Serve uma pinguinha marruada e conversa com os habitués.
Piau conta que suas paixões foram incentivadas pela professora Dinorah do Vale.
Agora ele resolveu se profissionaliza
na costela.
Na
próxima semana ele vai para Jaguaron, divisa do Brasil com o Uruguai fazer um
curso de costela no chão. Diz que o corte e brasiamento uruguaios são
especiais.
Bem, já é difícil resistir a marruada.....
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